Mundo

Pelo menos 10 pessoas morreram e 80 pessoas foram presas na grande operação contra a quadrilha carioca

Cerca de 2.500 policiais e soldados brasileiros lançaram uma grande operação contra uma rede de tráfico de drogas no Rio de Janeiro na terça-feira, prendendo 80 suspeitos e desencadeando confrontos que deixaram pelo menos 10 mortos. Chamando-o de o maior ataque desse tipo na história, as autoridades disseram que envolveu oficiais em helicópteros e veículos blindados e teve como alvo o notório Comando Vermelho nas favelas de baixa renda do Complexo do Alemão e da Penha.

A polícia não confirmou nenhuma morte, mas relatos da mídia local, incluindo o site de notícias online G1, disseram que várias pessoas teriam sido mortas. Um repórter da Associated Press viu pelo menos 10 corpos, incluindo dois policiais, chegarem ao hospital Getulio Vargas, na Penha. Um número desconhecido de pessoas ficaram feridas.

Imagens nas redes sociais mostram fogo e fumaça subindo de duas favelas enquanto se ouvem tiros. A Secretaria de Educação da cidade disse que 46 escolas em dois bairros foram fechadas, e a vizinha Universidade Federal do Rio de Janeiro cancelou as aulas noturnas e disse às pessoas no campus para se abrigarem no local.

A Polícia Civil do Rio disse em comunicado que as autoridades prenderam pelo menos 80 suspeitos. A polícia disse que a ação de coordenação de terça-feira ocorreu após uma investigação de um ano sobre o grupo criminoso. Claudio Castro, governador conservador do estado do Rio, disse que a operação foi a maior da história da cidade e que o governo federal deveria dar mais apoio ao combate ao crime.

A gangue criminosa Comando Vermelho, que emergiu das prisões do Rio, expandiu seu controle sobre as favelas nos últimos anos. O Rio tem sido palco de operações policiais mortais há décadas. Em março de 2005, aproximadamente 29 pessoas foram mortas na Baixada Fluminense, no Rio, enquanto em maio de 2021, 28 pessoas foram mortas na favela do Jacarezinho.

Luis Flavio Sapori, sociólogo e especialista em segurança pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, disse que embora a operação policial de terça-feira tenha sido semelhante às anteriores, sua escala não tem precedentes. Ele sugeriu que o número final de mortos confirmados poderia eclipsar o dos ataques anteriores.

Ele argumentou que tais operações eram ineficientes porque tendiam não a capturar planejadores, mas sim a atingir subordinados que poderiam mais tarde ser substituídos. `Não basta entrar, trocar tiros e sair. “Falta estratégia na política de segurança pública do Rio de Janeiro”, disse Sapori. “Alguns membros de nível inferior destes grupos são mortos, mas são rapidamente substituídos por outros.”

Esta história foi importada de um feed de terceiros, agências. Midday não aceita qualquer responsabilidade pela confiabilidade, confiabilidade, confiabilidade e dados do texto. Mid-day management/mid-day.com reserva-se o direito de alterar, excluir ou remover conteúdo (sem aviso prévio) por qualquer motivo, a seu exclusivo critério.

Link da fonte