Coreia do Sul defende legitimidade democrática após crise da lei marcial e novo governo

NOVOAgora você pode ouvir os artigos da Fox News!
Foi um ano turbulento, mas inspirador para os coreanos. A declaração da lei marcial no Inverno passado mergulhou o país na incerteza, mas não foi o caos que se seguiu; Foi uma reafirmação da fé inabalável do povo na democracia.
A “Revolução da Luz”, que resultou na eleição pacífica de um novo governo, lembrou ao mundo que a ordem constitucional da República da Coreia se baseava na consciência colectiva dos seus cidadãos, e não na vontade de qualquer governante.
Alguns observadores no estrangeiro consideraram a intensidade da transição política na Coreia como um sinal de fragilidade ou desvio das normas democráticas. Na verdade, esta intensidade é o pulso da própria democracia. Os nossos debates são muitas vezes acirrados, as nossas eleições são calorosamente contestadas e, no entanto, as nossas instituições resistem. Esta resiliência, nascida da experiência, do sacrifício e da disciplina cívica, é o maior trunfo democrático da Coreia.
O presidente Donald Trump cumprimenta o presidente sul-coreano Lee Jae Myung ao chegar à Casa Branca em 25 de agosto de 2025 em Washington, D.C. (Chen Mengtong/China News Service/VCG via Getty Images)
Desde que assumiu o cargo, o Presidente Lee Jae Myung agiu rapidamente para fortalecer os alicerces da democracia a nível interno e renovar a parceria da República da Coreia com os Estados Unidos. Nas suas palavras e ações, o Presidente Lee reconheceu a importância vital da relação Coreia do Sul-EUA. aliança e cooperação pragmática reforçada com o Presidente Donald Trump, colocando os nossos objectivos económicos e de segurança interligados e os valores partilhados no centro da sua agenda.
TRUMP OFERECE PAZ E UM FUTURO ONDE OS OUTROS APENAS FALAM
Esta abordagem reflecte a autoconfiança da Coreia como uma democracia madura e um parceiro global responsável. O Presidente Lee vê a aliança não apenas como um legado do passado, mas também como uma parceria viva que se adapta a novos desafios, desde a segurança regional e a cooperação económica até à tecnologia avançada do futuro.
Esta visão ficou claramente evidente na cimeira de Agosto, onde os dois líderes falaram com franqueza e respeito mútuo e sublinharam o seu compromisso comum de construir o que chamaram de “Aliança Estratégica Abrangente para o Futuro”. A declaração do Presidente Trump, “Damos-nos muito bem”, reflectiu o novo tom de confiança que moldou esta aliança.
O Presidente Lee e todo o governo coreano garantiram meticulosamente que nunca, nem por um momento, deixamos de cumprir as nossas responsabilidades como amigos e aliados, mesmo quando nos concentramos na restauração do nosso sistema democrático. Isto faz com que alguns dos comentários que descrevem a nova liderança da Coreia como antidemocrática, ilegítima e até hostil à religião sejam muito surpreendentes e angustiantes. Tais afirmações, muitas vezes repetidas em fóruns online e mesmo em páginas de opinião, têm pouca semelhança com a realidade e dificultam os nossos esforços colectivos no sentido de soluções reais.
COMO O RUELFUL MÉDIO ORIENTE JOGO DE TRUMP FINALMENTE VIROU O SCRIPT
Vamos esclarecer os fatos: o governo da República da Coreia é eleito democraticamente. O Presidente Lee saiu vitorioso numa votação justa e transparente que foi reconhecida mundialmente por cumprir os mais elevados padrões eleitorais. Nem o poder judicial independente da Coreia nem os partidos da oposição se opuseram ao resultado.
Desde então, os princípios do Estado de Direito têm sido rigorosamente observados. Os processos judiciais em curso relativos à declaração de lei marcial da administração anterior e outras alegações de abuso de poder estão a ser conduzidos por procuradores independentes nomeados pela Assembleia Nacional e não pela Presidência. Estas ações judiciais demonstram o Estado de direito, e não a sua erosão.
As recentes alegações de que o novo governo é “anticristão” são igualmente infundadas. Tais narrativas parecem resultar de investigações em curso sobre alegações de suborno envolvendo fundos da Igreja, mas para pessoas familiarizadas com a Coreia, a noção de preconceito é manifestamente absurda.
O Cristianismo, juntamente com o Budismo e outras religiões, tem desempenhado um papel fundamental na vida social e cultural da Coreia. Os missionários cristãos ajudaram a estabelecer muitas das principais instituições educacionais e médicas do país; inúmeros cristãos sacrificaram as suas vidas pela independência da Coreia do domínio colonial japonês.
Thatcher aos 100: Lições sobre Civilização, Poder e Alianças Duradouras
Hoje, uma grande parte da população coreana identifica-se como cristã, e milhões de protestantes e católicos contribuem para a estrutura da sociedade coreana. Estes indivíduos, tal como pessoas de todas as religiões, continuam a desempenhar um papel vital na vida cívica, no serviço comunitário e na busca da unidade nacional.
O próprio Presidente Lee é um homem de fé cristã. Ele e a sua administração têm o mais profundo respeito pela liberdade de religião e de expressão protegida pela nossa Constituição. Tal como todos os coreanos, eles têm orgulho da herança do cristianismo e acreditam que a liberdade religiosa na República da Coreia rivaliza com a liberdade religiosa em qualquer parte do mundo.
Retratar os esforços legítimos e legais para restaurar a ordem democrática como uma campanha contra o Cristianismo não é apenas enganoso, mas também mina o respeito pela herança cristã e pelas liberdades religiosas que são fundamentais para os valores democráticos da Coreia.
Como os coreanos estão comprometidos com a democracia, debates acirrados e até divergências são mais que bem-vindos. Isto é o que o novo governo coreano tentou proteger tão fortemente nos últimos quatro meses. Mas descaracterizar o que está a acontecer não contribui em nada para promover a compreensão mútua ou para produzir soluções reais tanto para os coreanos como para os americanos.
CLIQUE PARA OUTRAS OPINIÕES DA FOX NEWS
A República da Coreia e os Estados Unidos mantiveram a nossa aliança com oitenta anos de coragem e sacrifício. Os desafios de hoje não exigem nada menos. Sob a administração do presidente Lee, os americanos podem ter certeza de que têm um amigo e parceiro que compartilha valores fundamentais e está comprometido com o sucesso de ambas as nações.
Basta olhar para a cimeira de 25 de Agosto, onde os dois líderes inauguraram a era da “Aliança Estratégica Abrangente para o Futuro”, que olha com confiança para um futuro mais seguro, democrático e próspero para ambos os países. A história da Coreia não é de incerteza, mas de fé: um povo livre, testado pela história, pode renovar tanto a sua democracia como a sua aliança com coragem e graça.
CLIQUE PARA ACESSAR O APLICATIVO FOX NEWS