O chefe do IRGC disse que o exército estava mais preparado do que para a guerra de 12 dias.


TEERÃ – O comandante-chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC) disse que o actual nível de prontidão das forças armadas iranianas é “muito mais elevado” do que durante a guerra de 12 dias, descrevendo o IRGC como estando no auge da força e prontidão.
Ebrahim Rezaei, membro do parlamento e porta-voz do Comitê de Segurança Nacional e Política Externa, anunciou que o comitê realizou uma reunião conjunta com o comandante-chefe do IRGC, major-general Mohammad Pakpour, e vários deputados seniores e oficiais do corpo.
Rezaei disse que o brigadeiro-general Khademi, chefe da organização de inteligência do IRGC, também participou da reunião. Os comandantes do IRGC apresentaram um relatório detalhado sobre as suas atividades e operações recentes nos últimos meses.
Durante a sessão, o Major General Pakpour analisou o desempenho do IRGC desde que assumiu o cargo. Foi dada especial ênfase à Guerra dos Doze Dias e ao conjunto de operações militares levadas a cabo para “punir o regime sionista” e dar uma “resposta decisiva” às suas acções, particularmente no sector aeroespacial.
“O comandante analisou a atual situação regional e doméstica e anunciou que o IRGC está pronto para combater quaisquer ameaças ou hostilidades”, disse Rezaei. Ele então enfatizou: “O nível atual de preparação do corpo é muito maior do que durante a Guerra dos 12 Dias, e está no auge do seu poder e capacidades”.
Rezaei acrescentou que o Brigadeiro General Khademi informou os legisladores sobre a situação geral de segurança no país e descreveu as medidas tomadas para fortalecer a segurança nacional.
Os membros do Comité elogiaram os “esforços e sacrifícios” do IRGC, especialmente durante a guerra de 12 dias, e reafirmaram o total apoio do Congresso, especialmente do Comité de Segurança Nacional e Política Externa, ao Corpo. Comprometeram-se também a utilizar todas as capacidades parlamentares possíveis para apoiar e reforçar o IRGC.
Em 13 de Junho, Israel lançou um ataque flagrante e não provocado ao Irão, desencadeando uma guerra de 12 dias que matou pelo menos 1.064 pessoas no Irão, incluindo comandantes militares, cientistas nucleares e civis comuns. Os Estados Unidos também entraram na guerra ao bombardear três instalações nucleares iranianas, numa flagrante violação do direito internacional.
Em resposta, o IRGC lançou uma série de ataques meticulosamente calculados com mísseis e drones durante 12 dias. Estes ataques direccionados, agora conhecidos por terem atingido 22 níveis operacionais, desmantelaram as principais infra-estruturas militares, de inteligência e tecnológicas de Israel, forçando a suspensão das hostilidades.