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ONU adia imposto global sobre carbono no transporte marítimo após oposição liderada pelos EUA

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Após uma campanha liderada pelos EUA, as Nações Unidas adiaram a votação de uma proposta para impor o primeiro imposto global sobre o carbono sobre o transporte marítimo, atrasando a decisão por um ano.

A regra deveria ser colocada em votação esta semana no âmbito do “Net-Zero Framework” da Organização Marítima Internacional (IMO) da ONU. No entanto, a maioria dos países membros votou pelo adiamento do acordo depois de não ter conseguido chegar a um consenso face à oposição dos EUA.

O plano, apoiado pela União Europeia e pelo Brasil, visa angariar milhares de milhões de dólares de transportadoras que excedem os novos limites de emissões e canalizar as receitas para projetos de adaptação climática e de combustíveis limpos nos países em desenvolvimento.

Washington e Riad lideraram a oposição. A Arábia Saudita apresentou uma moção na sexta-feira para adiar as negociações por um ano; 57 países foram positivos e 49 países foram contra esta proposta.

A REINICIALIZAÇÃO GLOBAL DAS RELAÇÕES COMERCIAIS DE TRUMP ESTARÁ EM FOCO ESTA SEMANA

O presidente Donald Trump e o secretário de Estado Marco Rubio aparecem juntos numa conferência de imprensa da OTAN em Bruxelas, em 25 de junho de 2025. (Foto AP/Alex Brandon)

A administração Trump opôs-se fortemente esta semana à medida, chamando-a de “imposto global inconstitucional” que aumentaria os preços da energia e do consumidor. Numa série de declarações, o Presidente Donald Trump, Secretário de Estado Marco Rubioe o embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, prometeu que os EUA votariam “absolutamente não” quando os delegados se reunirem em Londres na sexta-feira e apelaram aos aliados para que façam o mesmo.

“Estou indignado que a Organização Marítima Internacional tenha votado em Londres esta semana para aprovar um imposto global sobre carbono”, escreveu Trump no Truth Social. “Os Estados Unidos não participarão nem aderirão a este novo imposto verde global contra fraudes no transporte marítimo. Não toleraremos aumentos de preços para os consumidores americanos OU a criação de uma nova burocracia verde contra fraudes para gastar seu dinheiro em seus sonhos verdes. Apoie os Estados Unidos e vote NÃO em Londres amanhã!”

Funcionários da administração argumentam que o quadro daria aos burocratas internacionais não eleitos o poder de tributar as empresas e os consumidores dos EUA, ao mesmo tempo que pouco fariam para reduzir as emissões globais.

O SUPREMO TRIBUNAL DEVE CONGELAR OS DANOS CLIMÁTICOS NO NOSSO SETOR DE ENERGIA

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Um navio porta-contêineres comercial passa pelo porto de Roterdã enquanto as Nações Unidas debatem uma proposta de imposto global sobre carbono no transporte marítimo. (REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo)

“Esta semana a ONU está tentando aprovar o primeiro imposto global sobre carbono, o que aumentaria os custos de energia, alimentos e combustíveis em todo o mundo. Não permitiremos que a ONU taxe cidadãos e empresas americanas”, escreveu Rubio a X.

“Este é um problema maior do que se imagina”, disse o embaixador da ONU, Mike Waltz, à Fox News.

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O secretário de Estado Marco Rubio está na Casa Branca. (Anna Moneymaker/Getty Images)

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Torcedores se opõem ao uso do uniforme preço do carbono Esta é a única forma de levar a indústria naval, responsável por cerca de 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa, a cumprir as metas líquidas zero até meados do século.

A proposta será decidida em reunião Sessão do Comitê de Proteção do Meio Ambiente Marinho da IMO Os países devem chegar a um consenso para que o acordo, que durará até sexta-feira, 17 de outubro, em Londres, entre em vigor.

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