Sete empresas disputaram a rota do Mercosul.

7 empresas empresa de construção apresentou proposta para manutenção da concessão. rota de MercosulÉ um dos corredores rodoviários mais importantes do país. Como confirmou o porta-voz presidencial Manuel Adorni, o processo percorre mais de 700 quilómetros e marca o regresso do modelo de gestão privada na rede nacional. O Ministro da Economia, Luis Caputo, apoiou o projecto de lei e disse estar confiante de que iria criar poupanças de custos e eficiência, embora ainda faltasse definir quem iria gerir o sector.
7 sugestões para jogadores importantes
O governo abriu nesta quarta-feira o envelope da licitação da primeira fase de concessão da rota do Mercosul. Foram anunciadas sete construtoras: Autovía Construcciones y Servicios SA, Coyserv SA, Obring SA, Rovella Carranza SA, Panedile Argentina e Benito Roggio e Hijos SA.
A licitação abrange 741 km que atravessam as províncias de Buenos Aires, Entre Rios, Santa Fé e Corrientes, incluindo as estradas nacionais 12, 14, 135, A-015, 117 e 174 (Ponte Rosário-Victoria). Segundo o governo, o objetivo é modernizar a rede e garantir a sua manutenção através de um esquema pay-per-view.
“O setor privado fará tudo o que puder melhor do que o Estado”, disse o porta-voz Manuel Adorni na conta X. Assegurou ainda que o plano acabaria com “o modelo de desperdício, corrupção e abandono” nas obras públicas.
Caputo defendeu o novo plano de concessões.
Luis Caputo realizou uma reunião em Washington sobre financiamento com os Estados Unidos e apoiou o processo de licitação, sublinhando que este modelo permitiria poupar custos. “O sector privado investirá, realizará o trabalho e gerirá melhores rotas com mais eficiência”, escreveu ele à rede.
O ministro acrescentou que o Estado não irá impor taxas às empresas de sucesso, o que promoverá uma gestão mais ágil e transparente. A receita do pedágio será usada para manter seções autossustentáveis do sistema rodoviário, de acordo com o governo.
Fontes oficiais adiantam que a compensação será decidida nos próximos meses e a transferência das rotas para o novo operador deverá ser concluída no prazo máximo de 12 meses.
Corredor estratégico para o comércio do Mercosul
A chamada rota do Mercosul liga as áreas de produção do litoral aos portos e fronteiras do bloco regional. Milhares de caminhões circulam por aqui todos os dias, transportando mercadorias para o Brasil, Uruguai e Paraguai, tornando este corredor um centro central para o comércio exterior da Argentina.
A rede está sob gestão estatal desde abril, quando expirou seu contrato com a Caminos del Rio do Uruguai. A actual candidatura procura revigorar a participação privada e melhorar as condições de transporte e de segurança nos principais corredores internacionais.
A moeda foi lançada em junho, mas o governo Javier Millais A data de apresentação da proposta teve que ser adiada duas vezes. Por fim, uma cerimônia de abertura foi realizada nesta quarta-feira e contou com sete propostas a serem avaliadas antes da premiação final.