Ciência e tecnologia

Os cientistas identificam uma cor misteriosa em uma das pinturas de Jackson Pollocks

NOVA YORK (AP) – Os cientistas identificaram as origens da cor azul em um dos As pinturas de Jackson Pollock Com uma pequena ajuda da química, confirmando pela primeira vez que o expressionista abstrato usou um pigmento sintético vibrante conhecido como azul de manganês.

“Número 1a, 1948”, mostra O estilo clássico de Pollock: A tinta foi pingada e espalhada pela tela, criando um trabalho vívido e multicolorido. Pollock chegou a dar um toque pessoal à peça, acrescentando suas impressões de mão perto do topo.

A pintura, atualmente em exibição no Museu de Arte Moderna Em Nova York, tem quase 2,7 metros de largura. Os cientistas já haviam caracterizado os vermelhos e amarelos espalhados pela tela, mas a fonte do rico azul turquesa se mostrou ilusório.

Em um novo estudo, os pesquisadores fizeram raspamentos da tinta azul e usaram lasers para espalhar a luz e medir como as moléculas da tinta vibravam. Isso lhes deu uma impressão digital química única para a cor, que eles identificaram como azul de manganês.

A análise, publicada segunda -feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, é a primeira evidência confirmada de Pollock usando esse azul específico.

“É realmente interessante entender de onde vem uma cor impressionante em nível molecular”, disse o co-autor do estudo, Edward Solomon, com a Universidade de Stanford.

O Pigmment Manganse Blue já foi usado pelos artistas, bem como para colorir o cimento para piscinas. Foi eliminado na década de 1990 por causa de preocupações ambientais.

Pesquisas anteriores haviam sugerido que a turquesa da pintura poderia realmente ser essa cor, mas o novo estudo confirma -a usando amostras da tela, disse o Gene Hall da Rutgers University, que estudou as pinturas de Pollock e não estava envolvido com a descoberta.

“Estou muito convencido de que pode ser azul de manganês”, disse Hall.

Os pesquisadores também foram um passo adiante, inspecionando a estrutura química do pigmento para entender como produz uma sombra tão vibrante.

Os cientistas estudam a composição química de suprimentos de arte para conservar pinturas antigas e pegar falsificações. Eles podem pegar amostras mais específicas das pinturas de Pollock, pois ele costumava servir diretamente na tela em vez de misturar tintas em uma paleta de antemão.

Para resolver esse mistério artístico, os pesquisadores exploraram a tinta usando várias ferramentas científicas – da mesma forma como Pollock alternaria seus próprios métodos, pingando tinta usando um bastão ou usando -o diretamente da lata.

Embora o trabalho do artista possa parecer caótico, Pollock rejeitou essa interpretação. Ele viu seu trabalho como metódico, disse o co-autor do estudo Abed Haddad, um cientista assistente de conservação do Museu de Arte Moderna.

“Na verdade, vejo muitas semelhanças entre a maneira como trabalhamos e a maneira como Jackson Pollock trabalhou na pintura”, disse Haddad.

O Departamento de Saúde e Ciência da Associated Press recebe apoio do Departamento de Educação de Educação em Ciências do Instituto Médico Howard Hughes e da Fundação Robert Wood Johnson. O AP é o único responsável por todo o conteúdo.

Link da fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *